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VI/XXVI

 Tanto tempo, tanto tempo... é tanto, que se parar para pensar de forma acurada, as pernas fraquejam e tremem com tanto peso. Nunca me perguntei "qual é o peso do tempo?"; - eu lembro d'uma vez, por volta de meia-década atrás, 'stava deitado na cama de minha Companheira, minha mão sobre as costelas dela, e perguntei algo como "se (Ela)  queria viver muito"; eu não lembro da resposta: caço e caço dentro das lembranças, e não ouço sua voz dizendo algo mais do que um som incompreensível. A impressão que tenho é que a resposta dela foi um tipo de "não", mas sem certeza nenhuma. Nossas conversas estão cá comigo, desd'orto 'té ocaso; nunca as apaguei, pois considerava algo relevante, talvez até indestrutível nalgum grau, creio eu;  (sou " Adepto da Memória " ); - esses dias toquei novamente uma de suas mensagens de voz, afim de ter, de repente quem sabe, uma pista que levasse minha memória par'esse momento, mas sem sucesso. Viver po

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